quinta-feira, 4 de novembro de 2010

palavras recortadas (...)

Juro que essa tua falta de cultura interior me assusta.


A forma como alteras o teu estado de espiríto, o carinho que tens e que perdes no momentos a seguir. És uma mente demasiado complicada para mim.

Como em tudo na vida, existe sempre o mas.

Uma necessidade, uma força, invade-me. Sinto a tua falta, sinto uma vontade cega de te consumir. Cada traço, cada expressão, cada forma do teu corpo. Qualquer que seja o que te for na mente, deixa-o transparecer no teu olhar. Deixa-me imaginar-me mago feiticeiro , e conseguir desvendar o que tens dentro de ti. Confia-me o que tens por detrás desse teu olhar misterioso. Deixa-me perceber. Deixa-me compreender. Deixa-me conhecer-te.

Pego na tua mão e sinto-a gelada, trémula, sinto-a distante. Não me sinto capaz de te perguntar o que se passa, o que tens, porque tu mesmo sabes que quero saber.

É assim difícil de perceber que é contigo que me sinto bem. Que é contigo que quero falar noite fora, que é o teu interior que me deixa com medo de me mostrar.

Juro que quando penso em ti, lembro-me de uma história de drama romântico... Imagino que contigo posso decifrar qualquer futuro, qualquer segredo que os anjos passam guardar, mas no momentos seguinte, sinto que mesmo os anjos se encarregaram de perder esses mesmos mistérios que dão aquela essência do desconhecido saudável.

Enfim ... existem momentos de tudo. Momentos em que penso que perdes-te a cabeça, e já não encontras maneira de a ligar ao teu coração, como tenho momentos em que eu próprio penso que estou a perder o meu coração.

Tentar fugir, já me passou pela cabeça por curtos segundos, mas a minha vontade não é a fugir. É a de comprometer-me com qualquer extremo, qualquer obstáculo, e de abrir asas ao (teu) mundo e arriscar, atirar um tiro no escuro e ver resultados. Sim, eu quero resultados, certezas, uma luz no meio desse tiro no escuro.

Quero que o teu abraço me conte, de que são feitos os contos de fadas, qual o segredo para todas as perguntas sem resposta que nos surgem.

Vá, coração, está na hora de para de escrever ilusões... contos de fadas... quem não os tem. Mas quem os tem, conseguiu vingá-los para realidade?

Conta-me uma história, conta-me o teu dia, fala comigo , para eu saber que sentes o brilho que tenho coração quando falo contigo, e que és tu.

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