sexta-feira, 22 de julho de 2011

na minha pele.

O meu peito enche-se de ar, e ao expulsá-lo sinto que bocados de ti saem de dentro do meu corpo e do meu coração. Sinto que cada suspiro que consiga dar, te sinto cada vez mais distante, cada vez mais longe de tudo o que é meu.
Tal como já li hoje, tudo o que rechei-a o meu dia tem o teu cheiro. Sinto o teu perfume entranhar-se no meu corpo, na minha pele. Tento livrar a minha mente de tudo o que é teu, mas só por uns meros 5 segundos... Fico apático a olhar para o meu reflexo no espelho. A minha pele secou, os meus olhos ficaram sem brilho, os meus lábios ficaram sem saber o que dizer mais para te trazer de volta, e a seguir a isto sinto uma presença atrás de mim, e fixo o meu olhar no espelho, e imagino numa tentativa frustrada que estás atrás de mim e me abraças, e os dois olhamos para o nosso reflexo, como em tempo fizemos.
E visto que estou em marés de admitir tudo, sim admito que te amo como se fosse o primeiro dia de tudo, independentemente de tudo o que se tenha passado entretanto. Preciso de ti, porque em ti via algo diferente, via um porto que me inspirava confiança, via alguém com quem passar uma vida, e não uma relação.
Tomei desconhecidos todos os planos que tinhamos e tinha imaginado para nós. Imagina agora quando chegar à altura em que os tinha imaginado, e não estiveres lá. Vou sentir um aperto no coração de imaginar que naquele momento estás com alguém.
Nas noites que passamos juntos, ficava horas a fio perdidas de sono, a olhar para a tua cara de anjo ao adormecer, e ficava ali só. A mimar-te, a beijar-te a testa em sinal de respeito e de amor. Em sinal de que acima de tudo precisava de ti, e me sentia o Homem mais feliz por estar ali contigo. Eu e tu. Corpo com corpo.
Os teus abraços vou deixar imensa saudade também. A força com que me apertavas e puxavas para perto de ti era enorme significávelmente para me por com uma lágrima de felicidade por me sentir realmente importante pelo menos para uma pessoa.
Gostava e queria ter-te de volta e chamar-te de meu Mundo, mas se preferes assim, eu respeito, e talvez um dia te venha a dar razão.
Um dia.
Entretanto, continuas com o meu coração que ambos trocamos, não sei se continuo com o teu, ou se alguma vez me chegas-te a entrega-lo. Se sim, vou guardá-lo como bem mais precioso, para sempre. O meu? O meu podes guardá-lo, talvez um dia eu venha a precisar dele de novo.
Amo-te, é pequeno demais para mim, e demasiado para ti ...*

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